segunda-feira, 13 de maio de 2013

Reportagem interessante sobre a imagem dos professores construída pela mídia

Reportagem interessante publicada pela Agência USP de Notícias, em:
http://www.usp.br/agen/?p=106097


Jornais repetem discurso pejorativo sobre professores

Imprensa ignora problemas na preparação do professor e só fala em exclusão do cargo
Valores reproduzidos constantemente na imprensa sobre professores, principalmente da rede pública de ensino, denigrem a imagem desses profissionais. Ao criticar a educação do Brasil, os veículos de comunicação não levam a discussão para as razões do ensino ter se tornado tão precário. Ao invés disso, criticam a atuação dos responsáveis pelo ensino, apontando para sua substituição por profissionais melhores, e não pela melhor formação dos que já estão lá. Esse fenômeno foi percebido por pesquisa da Faculdade de Educação (FE) da USP em revisão de diversas notícias sobre o assunto.
A jornalista Katia Zanvettor Ferreira, autora do estudo Quando o professor é notícia? Imagens de professor e imagens do jornalismo, analisou notícias de diversos jornais impressos do estado de São Paulo entre 2007 e 2011 e percebeu que estes veículos tendem a dar fórmulas para resolver o problema da educação. Dessa forma, tratam a questão de maneira simplória e evitam reflexão e confronto de opiniões. “É a saída reacionária da própria imprensa que direciona o debate da sociedade”, explica. “Minimiza o jogo democrático”.
Katia ressalta que paira sobre os textos dos grandes jornais uma identificação imaginária na temática do professor, ou seja, quem escreve toma o que em seu imaginário é uma verdade como sendo uma “verdade absoluta”. Assim, a tendência é que os textos procurem confirmar aquilo que os escritores acreditam e consideram verdade, sem abertura para posições divergentes. Aparecem nas matérias, dessa forma, uma repetição dos mesmos discursos.
Técnicas
Existem algumas formas de fazer jornalismo que se repetiram nos textos analisados no estudo, e contribuem para a visão prejudicial do professor. A utilização do especialista sobre educação como fonte absoluta é uma delas. A prática de um jornalismo investigativo, com entrevistas em profundidade, levantamento de dados e pesquisas buscando discutir as questões tratadas no texto são práticas cada vez mais raras na grande imprensa. Os jornalistas fazem perguntas superficiais apenas para confirmar aquilo que pressupõem e buscam conseguir falas de entendidos do assunto que justifiquem o seu próprio discurso.
Ainda em relação a entrevistas, nos textos utilizados pela pesquisa, não foi encontrado um princípio básico do jornalismo: buscar todos os lados da notícia. Os veículos de comunicação só apresentam o lado que concorda com a visão prejudicial do professor, sem falar com este ou com outro especialista que o vê de uma forma diferente.
Bandeiras históricas de movimentos sociais são utilizadas para comprovar a tese do veículo. Por exemplo, é quase um consenso entre o povo brasileiro que os salários de professores devem ser aumentados. Entretanto, os jornalistas colocam esse argumento em seus textos de forma excludente: os professores que trabalham hoje nas instituições públicas seriam mal preparados e, portanto, deveriam ser substituídos. Os substitutos, por serem mais competentes, deveriam ser melhor remunerados. Assim, no discurso jornalístico o movimento é de exclusão daqueles que estão no cargo agora, o que cria o reforço de um estereótipo do professor ruim.
O preconceito, segundo Katia, também faz parte das matérias jornalísticas que deturpam a imagem do professor. Ele, entretanto, disfarça-se num raciocínio que aparenta ser lógico. “Dizem que os professores vêm de classes populares e, portanto, são despreparados”. Não são apontados os problemas da preparação, apenas relacionam a incompetência com a origem social.
Pesquisa
A ideia para o estudo formou-se enquanto a jornalista analisava programas de utilizações de jornais no ensino em escolas. Durante esse trabalho, ela revisou diversos jornais, e acabou lendo muitas notícias relacionadas à educação. Então, percebeu nelas a presença dessa visão prejudicial sobre os professores. Não havia grande preocupação com a cobertura da educação e pouco interesse em assuntos particularmente importantes sobre situação dos profissionais do ensino, como greves. A pesquisa é a tese de doutorado da autora, na linha de pesquisa Linguagem e Educação da FE, e foi orientada pelo professor Aleksandar Jovanovic.
Imagem: Marcos Santos / USP Imagens
Mais informações: email katia.zanvettor@gmail.com, com a pesquisadora Katia Zanvettor Ferreira

quarta-feira, 10 de abril de 2013

3B e 3D: atividade sobre o MST

Prezad@s estudantes,

Lembro a todos que nesta sexta, dia 13/4, vocês devem me entregar a atividade proposta na última aula que consistia na resposta ao seguinte questionário sobre o MST (Movimento dos Sem-Terra):

1. Sobre o MST, identifique as características de:
     a) identidade
     b) oposição
     c) totalidade

2. De que tipo de movimento social (revolucionário, reformista, conservador ou reacionário) é o MST? Justifique.

3. Quais as formas de ação do MST? Você concorda? Justifique.

4. O MST contribui para construção da democracia no Brasil? Justifique.

Para responder essas questões vocês podem se utilizar dos textos abaixo, sendo que um deles foi-lhes entregue em sala de aula:





Bons Estudos!
Marcela

quarta-feira, 20 de março de 2013

2os EM: Vídeo Edifício Master e atividade

Prezad@s estudantes do 2os anos do Ensino Médio,

conforme orientado em sala de aula, segue o trecho do documentário Edifício Master.

Para as aulas da semana que vem (de 25 a 28 de março), vocês devem me entregar um texto no qual vocês interpretam esse trecho do documentário utilizando os conceitos e ideias de Georg Simmel, desenvolvidas em seu artigo "As Grandes Cidades e a Vida do Espírito" e que trabalhamos em sala de aula.

Para quem, por qualquer motivo, não tem o texto do Simmel, vocês o encontram aqui!

Façam o texto em uma folha a parte para me entregar!

Bons estudos!
Marcela

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

1GA-B: videos sobre cultura

Prezadas alunas e alunos,

seguem abaixo os videos que assistimos em sala de aula para nossa discussão sobre Cultura:

1. Novo Telecurso 2000 Sociologia - "Cultura: todo mundo possui uma"



2. Trechos do filme "Os Deuses Devem Estar Loucos" (África do Sul, 1980, Direção de Jamie Uys)



3. Documentário "Levante sua voz" (Brasil, 2009, 17min. - Direção: Pedro Ekman)


2GA: videos sobre Raça e Racismo

Prezadas alunas e alunos,

seguem os videos que assistimos em sala de aula para discutir a temática da raça e do racismo.

Aproveitem!
Marcela

1. Comercial elaborado pela Organização Kick It Out em campanha contra o racismo no futebol.




2. Uma repetição da experiência "The Doll Test" realizada pelos psicólogos norte-americanos Mamie e Kenneth Clark, em 1947.




3. Propaganda portuguesa contra o xenofobismo e o preconceito a imigrantes.




Além desses, sugiro fortemente que vcs assistam o documentário da BBC "Racismo: uma história"



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Tempos Modernos de Charles Chaplin

Pessoal dos 3os anos do EM e do 4GA,

esses foram os dois trechos do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que assistimos em sala de aula para discutir a questão da divisão do trabalho no interior das fábricas e na sociedade capitalista.

Aproveitem!
Profª Marcela

Trecho 1


Trecho 2 (continuação do trecho 1)




quarta-feira, 14 de março de 2012

1GA-B, 3GA e 4GA: Canal da UNIVESP no Youtube

Meninas,

esse é o link do canal da UNIVESP no youtube que comentei com vcs em sala de aula:
http://www.youtube.com/user/univesptv

Fucem bastante que tem muita coisa boa aí!

Para o 3GA e para o 1GA e 1GB, segue os videos que passei para vcs em sala de aula.

Clássicos da Sociologia: Émile Durkheim (1/2)


Clássicos da Sociologia: Émile Durkheim (2/2)


Bons estudos!
Profª Marcela